Assembleia Legislativa apoia campanhas Julho Amarelo e Julho Verde, voltadas para a saúde da população

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O mês de julho também é dedicado à conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço/ Foto: Elisa Garcia

A importância da prevenção e cuidados com a saúde recebem destaque com a realização das campanhas “Julho Amarelo”, com o objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais; e o “Julho Verde”, dedicado à conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) produz matérias buscando contribuir com a divulgação de informações sobre essas doenças.

O Julho Amarelo foi instituído no Amazonas por meio da Lei nº 4.461 de 2017, de autoria do deputado Sinésio Campos (PT). “É preciso conscientizar a população sobre as hepatites virais e como preveni-las, daí a relevância do Julho Amarelo”, afirma o deputado.

As hepatites virais são um grande problema de saúde pública no mundo todo. Elas são doenças provocadas por agentes etiológicos, conhecidos como vírus A, B, C, D e E. Entretanto, os que mais se destacam são o B e C, que podem evoluir e se tornarem crônicos afetando o fígado, causando cirrose e câncer.

Podem ser transmitidas de várias formas: compartilhamento de seringas e objetos cortantes, transfusão de sangue, de mãe para filho na gravidez, relação sexual desprotegida e até mesmo o consumo de água e alimentos com o vírus.

Julho Verde

O mês de julho também é dedicado à conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Para contribuir neste sentido tramita na Aleam o Projeto de Lei (PL) nº 993 de 2023, apresentado pelo deputado Dr. Gomes (Podemos), propondo a política de prevenção do câncer de cabeça e pescoço.

O texto do PL prevê a realização de campanhas informativas e de conscientização sobre a doença; a ampliação dos serviços de atendimento público de saúde com ofertas de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos para pessoa com sinais e sintomas sugestivos da doença; e estímulo à pesquisa científica e à produção de dados estatísticos que contribuam para nortear as políticas públicas de saúde destinadas ao tema, dentre outros pontos.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número estimado de casos novos de câncer da laringe para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 7.790 casos, correspondendo ao risco estimado de 3,59 por 100 mil habitantes, sendo 6.570 casos em homens e 1.220 casos em mulheres.

“Embora seja tratável e, na maioria dos casos, curável, é necessário que o diagnóstico seja detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos”, destaca Dr. Gomes, informando que embora este tipo de câncer seja o sexto mais frequente do país, recebe menos de 2% de financiamento para pesquisa.

A detecção e o tratamento precoces são metas da Lei nº 5.788 de 2022, de autoria do presidente Roberto Cidade (UB), que criou o Serviço de Atendimento Móvel para o diagnóstico da doença. O objetivo é facilitar a detecção do câncer em estágio inicial.

“Toda doença, quanto mais rápido o diagnóstico, melhor. Com o câncer principalmente. Essa é uma doença que, muitas vezes, só apresenta sintomas quando já está em estágio mais avançado”, afirma Cidade, reforçando a necessidade do Poder Público disponibilizar meios para a realização de exames que possam detectar a doença em estágio inicial. “Esse serviço móvel busca isso e é um ganho na luta pela vida”, concluiu o presidente da Aleam.

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