Exploração de Potássio em Autazes tem autorização do Governo do Amazonas

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Ipaam concedeu licenciamento para exploração do mineiro em Autazes/ Foto: Divulgação

O Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) concedeu, nesta segunda-feira (8), o licenciamento ambiental para a empresa Potássio do Brasil explorar o minério no município de Autazes, na Região Metropolitana de Manaus após 9 anos de impasse.

O anúncio foi na sede do Governo do Amazonas, na zona oeste de Manaus, com presença de empresários, políticos e indígenas. O governador Wilson Lima entregou as licenças do Ipaam ao presidente da empresa Potássio do Brasil, Adriano Espeschit.

Na solenidade, Adriano divulgou as principais informações sobre o empreendimento e afirmou que a empresa pretende suprir 20% do potássio que o país precisa. Hoje em dia, 90% do fertilizante usado pelo agronegócio brasileiro é importado.

A Potássio do Brasil quer explorar o minério no Amazonas por, pelo menos, 23 anos. A empresa já investiu R$ 1 bilhão no projeto e pretende investir mais R$ 13 bilhões. De acordo com Adriano, o início das obras serão gerados 1,3 mil postos de trabalho diretos e 16 mil empregos indiretos.

O material extraído de Autazes será usado para abastecer somente o país. Segundo Adriano, a empresa quer fornecer ao estado do Mato Grosso, que detém 21% do agronegócio brasileiro e que consome 4,5 bilhões de toneladas de cloreto de potássio.

Neste momento, o estado mato-grossense destina grãos para Itacoatiara pelo Rio Madeira. O potássio poderá ser transportado para o estado vizinho pela mesma rota. A empresa vai asfaltar uma estrada que liga a usina a um porto que será construído nas margens do Rio Madeira.

Adriano também informou que a empresa irá investir em estruturas que interligarão Itacoatiara, Nova Olinda do Norte e Autazes ao SIN (Sistema Interligado Nacional). Essas cidades atualmente são abastecidas com usinas termelétricas abastecidas a diesel. Em razão disso, registram constantes problemas com fornecimento de energia elétrica.

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