Governo do Amazonas fez mutirão de cirurgias oftalmológicas em 4 cidades do interior
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Cerca de 440 pessoas devem ser atendidas com cirurgia de catarata e pterígio (carne crescida)– Fotos: Divulgação SES
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), está realizando um mutirão de cirurgias oftalmológicas no interior do Estado. A ação, que teve início no sábado (06/04), segue durante todo o mês. Ao todo, quatro municípios estão sendo contemplados – Elvira, Boca do Acre, Itamarati e Eirunepé. A previsão é de atender cerca de 440 pacientes, com cirurgias de catarata e pterígio (carne crescida).
O mutirão acontece com recursos de emenda parlamentar do deputado Delegado Péricles (PL), no valor de R$ 650 mil. A ação, conforme explica a secretária de Estado da Saúde, Nayara Maksoud, tem como objetivo principal ampliar o acesso aos procedimentos cirúrgicos.
“É uma programação que faz parte das ações que vêm sendo desenvolvidas pelo Governo do Amazonas, com foco no atendimento eficiente e de qualidade ao usuário da saúde”, afirmou.
O mutirão iniciou no município de Eirunepé (a 1172 quilômetros de Manaus), onde foram atendidos 170 pacientes. De acordo com a secretária Executiva Adjunta de Regionalização, Rita Almeida, os pacientes passam por uma triagem, durante a qual são realizados exames e consultas para avaliar a necessidade da cirurgia. “Após a avaliação, são encaminhados para a realização do procedimento”, destaca.
Nesse primeiro momento, serão realizados cerca de 440 procedimentos, sendo cirurgias de catarata e pterígio. A catarata atinge o cristalino, lente da parte interna do olho, que deixa de ficar transparente e passa a ser opaca, causando a perda gradual da visão. Se não tratada, a enfermidade pode causar danos à visão.
O pterígio, conhecido como ‘carne crescida’, é uma doença ocular benigna que se caracteriza por uma alteração estética do olho, com a formação de uma pele grossa e avermelhada no canto interno dos olhos.
Esse mutirão, diz a secretária Nayara Maksoud, não apenas alivia o sofrimento de quem tem problema de visão, mas também permite que o sistema de saúde do município atenda a mais pacientes e de forma eficiente e oportuna.
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